Sinto que o destino é um relacionamento... um jogo entre o divino e a
perseverança. Metade escapa ao nosso controlo, a outra metade está inteiramente
nas nossas mãos. O homem não é inteiramente uma marioneta nas mãos dos Deuses
nem é inteiramente o comandante do seu próprio destino, é um bocadinho dos
dois. Galopamos ao longo da nossa vida como artistas de circo equilibrados em
dois cavalos lado a lado - um pé sobre o cavalo chamado destino o outro sobre o
cavalo chamado livre arbítrio. E aquilo que temos de equacionar todos os dias é
qual dos cavalos está em causa, com qual deles posso deixar de me preocupar
porque não está sob o meu controlo e qual precisa que eu o guie com mais
esforço e concentração.
in Comer, Orar e Amar
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